A presidente do Brasil se considera acima do bem e do mal e acima da lei, mas isso é normal em se tratando da República Federativa “Escandalosa” do Brasil, onde não se cumpre as leis.
Várias leis são criadas, muitas desrespeitadas, quase nenhuma é cumprida. Os homens do Brasil do Poder Legislativo, vereadores, deputados e senadores legislam em causa própria, na maioria das vezes visando seus interesses futuros em detrimento da nação brasileira. O privado subjugando o público, o jugo do poder sobre o povo que os escolhem, aliás obrigados a escolher, já que somos obrigados a votar. No Poder Judiciário dá pena e revolta as notícias na imprensa brasileira. O Executivo está pela hora da morte, nas devidas proporções estamos numa fase quase que ditatorial, onde grupos se juntam em prol de seus interesses individuais para dilapidarem o erário, com amparo de leis feitas na calada da noite, com a intenção de aumentarem o patrimônio privado, dilapidando o erário da imensa e rica nação brasileira.
Temos CPIs para todos os gostos, onde “Vossas Excelências”, data vênia, picaretas de paletó e gravata, zombam da cara do povo brasileiro, povo este que por sua vez, sob a pecha de gente humilde e pacata se deixa levar por estes fatos que assolam a República Federativa brasileira. A Constituição dos EUA, a Carta Magna da grande nação do norte, foi escrita e assinada por 55 representantes do povo norte americano, que se reuniu na Convenção de Filadélfia no ano de 1787, e está protegida na rotunda do Arquivo Nacional dos EUA em Washington DC, capital do país, guardada numa caixa de vidro à prova de bala e umidade e a noite é guardada num cofre de aço inoxidável revestido por uma laje de concreto de mais de 50 toneladas, à prova de um ataque nuclear.
Já a Constituição da República Federativa do Brasil, nossa amada e idolatrada pátria mãe, às vezes gentil, está por aí sendo desrespeitada pelos homens que ajudaram a escrever e não cumprem o que lá está escrito. Representantes do povo que legislam e atuam em causa própria, visando lucros e benesses para si e os seus, até quando veremos tudo isso e nos calaremos? Vamos gritar, lutar para que as leis governem os homens e não que eles as governem, legislando em causa própria. A redução da maioridade penal está na moda, todos querem, a sociedade clama por leis, mas é bom lembrar que novas leis não significa que a justiça será feita. Reduza-se a maioridade, mas que sejam criados mecanismos para educar , punir e recuperar todos os que caem às margens das leis e da sociedade. Aumente-se o prazo de ressocialização de 3 para 8 anos e todo menor que cometa um crime considerado hediondo ou com requintes de crueldade, que o braço forte da lei cai sobre ele, mas que a mão amiga da justiça cuide da nossa sociedade como um todo, já que um menor de 16 anos sabe discernir quem serve ou não para ser vereador, prefeito, deputado, estadual ou federal, governador, senador e presidente da república, ele também sabe a diferença entre o certo e o errado, portanto que a lei seja aplicada com o máximo rigor sobre todo transgressor, seja ele maior ou menor de idade. Na idade eles são menores, mas os danos causados às famílias das vítimas e ao estado como um todo, são de grande monta , muitos deles irrecuperáveis. Vamos parar de sermos bonzinhos, sejamos justos… que cada um receba a honra conquistada ou o castigo merecido e quem sabe dessa forma diminuiremos essa matança que tomou conta do Brasil e do estado do Ceará, pois os atuais números é coisa digna de guerra civil ou militar: 156 pessoas mortas por dia em todo o Brasil., 56 mil em um ano e somos pacatos? Ou seremos frouxos mesmo? Tenho uma só certeza: como está não pode continuar. E a presidente que me faz lembrar da Monica e do Pinóquio, não cumpriu a meta fiscal e agora quer mudar a lei. Não seria mais fácil assumir que fracassou e tentar cumprir a meta estipulada por lei? Mudar a lei a essa altura do jogo é casuísmo senhora presidente. Que vergonha, mas como dizia minha boa mãe, a cangaceira Dona Carmelita: “vergonha José é pra quem tem”. A todos uma boa semana e um arrochado sampraço, desde as terras alencarianas às margens do Atlântico Sul.
Comments