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Visita à sede da CBF não surte efeito e Atlético-MG não tem pedido atendido

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Dois dias depois de perder para a Chapecoense, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro, uma comitiva do Atlético-MG foi até a sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para protestar contra a péssima arbitragem da partida anterior. Na ocasião o time alvinegro teve um jogador expulso ainda no primeiro tempo e sofreu um gol irregular, já nos minutos finais do jogo.

Na visão da diretoria atleticana, o principal erro foi escalar um trio sem experiência para o jogo de um dos líderes da competição. A partida entre Atlético e Chapecoense foi apitada por Marcos Andre Gomes da Penha, do Espírito Santo. O Atlético foi representado pelo presidente Daniel Nepomuceno e pelo ex-presidente Alexandre Kalil na visita. O pedido feito diretamente ao presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, era por árbitros Fifa nas partidas do clube no segundo turno.

“Pedimos que viessem os melhores árbitros do Brasil para apitar os jogos do Atlético. É muito difícil montar uma equipe dessas, que mostra o melhor futebol, mas ter erros por falta de qualificação. Queremos assegurar que teremos o melhor árbitro, bandeirinha e quarto árbitro preparados nos nossos jogos”, disse Nepomuceno, logo após o encontro.

Desde então foram quatro partidas pelo Campeonato Brasileiro e somente em uma o Atlético teve solicitação atendida. Logo na rodada seguinte, no triunfo sobre o Palmeiras, com arbitragem de Sandro Meira Ricci, que foi o juiz brasileiro na última Copa do Mundo. A partir de então mais nenhum árbitro Fifa e uma série de estreantes na Série A.

Contra a Atlético-PR e Vasco um assistente em cada jogo estreou na elite do futebol brasileiro. Pior para o Atlético, que sofreu diante do xará paranaense com os erros de Elan Vieira, posteriormente afastado pela própria CBF. E contra o Avaí não vai ser diferente. O árbitro Luis Teixeira Rocha vai apitar pela primeira vez uma partida de Brasileirão.

“O presidente pediu que os jogadores foquem apenas nos jogos, problema de arbitragem é com a diretoria. O que nós temos que entender é que quando a gente reclama de arbitragem, eu principalmente, não estamos falando da idoneidade de juiz. No elenco do Atlético tem jogador de seleção brasileira, tem jogador com nível próximo da seleção e tem jogador que a torcida nem gosta que jogue. Na arbitragem não é diferente. Os juízes Fifa são considerados os melhores, portanto os credenciados aos grandes jogos. Mas nesse momento que o Atlético briga pela liderança e foi líder em diversas rodadas, ele não teve juiz desse nível em seus jogos” reclamou o diretor de futebol do Atlético, Eduardo Maluf, em entrevista à Rádio Inconfidência.

A comparação do Atlético é logo com o Corinthians, atual líder da competição. Pelas escalas disponíveis no site da CBF, é possível constar que o clube paulista teve quase o dobro de partidas apitadas por árbitro Fifa em relação ao concorrente direito pelo título nacional. O levantamento mostra que o Corinthians teve juiz Fifa em 17 das 23 rodadas, enquanto o Atlético teve em apenas nove dos 23 jogos.

“O Corinthians teve juiz Fifa em 18 jogos. Quando você vai jogar no Rio, em Curitiba ou Chapecó e com juiz Fifa, a possibilidade de erro é menor do que qualquer outro juiz, tipo juiz do Espírito Santo. É nisso que o diretor de arbitragem peca e faz de picardia. O Atlético teve nove, enquanto o Corinthians teve 18”, completou Eduardo Maluf, que aumentou um jogo na conta do Corinthians.


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