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Presidente do Galo ressalta confiança em Oswaldo e avalia possibilidade de reforços

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O Atlético-MG se reforçou com sete jogadores para a temporada 2018. E pode vir mais. Foi o que afirmou o presidente do clube, Sérgio Sette Câmara. Entretanto, isso não é uma prioridade e, para ocorrer, depende do fator financeiro. O Galo, assim como vários clubes brasileiros, passa por um momento complicado em relação ao dinheiro. Se contratar mais atletas neste início de ano, será uma negociação que não tenha que desembolsar um valor alto. O foco, no momento, é reduzir as dívidas e manter o salário do grupo e da comissão técnica em dia.

– O elenco nunca vai estar fechado. Sempre que aparecer uma oportunidade para podermos contratar, se estiver dentro das nossas condições, se for uma coisa interessante, com certeza o Atlético vai contratar para reforçar o seu elenco. Mas, é aquilo que eu falei. Estamos numa fase de transição. Precisamos adequar a situação financeira atual do clube à realidade que estamos vivendo. O que eu quero é estar com a folha de pagamento em dia, começar a efetuar o pagamento de algumas dívidas, que eu considero como dívidas caras, com juros acima daquilo que o clube tem condição de pagar. Vamos tentar trabalhar. Estamos fazendo um grande esforço para colocar o trem nos trilhos e, obviamente, que isso não vai acontecer da noite para o dia.

Com duas vitórias, dois empates e uma derrota, o Atlético-MG soma oito pontos e ocupa o terceiro lugar no Campeonato Mineiro. O técnico Oswaldo de Oliveira chegou a ser criticado por parte dos torcedores, devido à alternância dos jogadores no time titular – ora jogava com os reservas, ora com os titulares. Apesar disso, o treinador segue prestigiado pela presidência, que confia na evolução da equipe nos próximos jogos. Sette Câmara ressaltou que o grupo tem peças novas e precisa de tempo para ganhar entrosamento.

– Os jogadores vieram, quase todos eles, numa condição de empréstimo, sem nenhum tipo de desembolso por parte do clube, alguns deles até com divisão de salários. Essa é a nossa realidade. Nós vamos colocar o Atlético, se Deus quiser, numa condição melhor. Financeiramente falando, acredito que em muito pouco tempo, estamos trabalhando para isso. Mas, é óbvio, tem um preço a se pagar. Então, estamos tentando não perder qualidade. Acho que o time está até melhor qualificado do que no ano passado.

– Vai precisar de um tempo para poder se entrosar. Vamos dar tempo ao tempo, para o Oswaldo poder fazer o trabalho. Ele é competente. Acredito que tem condições de fazer esse time jogar muito melhor do que vem jogando até agora.

E a Copa do Brasil?
A Copa do Brasil começa para o Atlético-MG nesta quarta-feira, quando o clube enfrentará o Atlético-AC, no Acre. Começa também uma caminhada por milhões. No caso do Galo, integrante do grupo 1 na tabela de cotas de premiação, somente nesse primeiro semestre, a Copa do Brasil pode render R$ 7,8 milhões. Contando com a renda de bilheteria, a receita no torneio nesse período pode ultrapassar R$ 8 milhões. Em caso de êxito total, com a conquista da taça, o Alvinegro arrecadaria sonhados R$ 67,3 milhões só de prêmio.

– Financeiramente está muito interessante. Se for campeão, você fatura algo perto de R$ 64 milhões. Acredito que o Atlético, pela sua história, não entra em nenhum campeonato que não seja visando ganhá-lo. Assim será, também, neste ano, e nos próximos anos que eu estiver à frente do clube. Estaremos sempre mirando títulos. Óbvio que se tivermos algum tipo de premiação com retorno financeiro como é a Copa do Brasil, nós também vamos ficar muito satisfeitos se vier.


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