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Suíça extradita para os EUA brasileiro suspeito de roubar R$ 3 milhões por meio de fraude financeira

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Um brasileiro foi preso na Suíça e extraditado para os Estados Unidos sob a acusação de participar de um esquema para obter US$ 750 mil, de forma fraudulenta de bancos americanos, usando falsas declarações e identidades roubadas de correntistas brasileiros dessas instituições.

O suspeito de 47 anos responde por fraude telefônica, fraude eletrônica, receptação de propriedade roubada e roubo de identidade agravada. Somente fraude telefônica e fraude eletrônica têm penas máximas de 30 anos cada nos EUA — o Departamento de Justiça destaca no entanto, que cabe ao juiz definir qual será sua pena caso seja condenado. Segundo as autoridades dos EUA, o esquema de fraude é sofisticado e envolvia uma empresa de fachada no Panamá, além de uma conta bancária em Luxemburgo.

Desde pelo menos 2012, uma empresa brasileira mantinha uma conta em uma instituição financeira com sede em Manhattan. A partir de junho de 2014, o suspeito esteve em correspondência com um vice-presidente sênior do banco para falar sobre essa conta. Esse funcionário do banco então começou a receber e-mails supostamente de um funcionário da empresa correntista instruindo-o a transferir o dinheiro do banco americano para uma conta em Luxemburgo que parecia estar em nome do mesmo cliente.

Segundo a investigação, essas mensagens foram enviadas a partir de um endereço de e-mail criado no mesmo dia do envio e que continha instruções falsas com a assinatura falsificada do funcionário da empresa correntista. Como resultado da documentação falsa fornecida ao banco, em 15 de julho de 2014, foram transferidos US$ 752.000 da conta americana para a conta de Luxemburgo. Na realidade, o verdadeiro cliente não autorizou a transferência fraudulenta, não tinha contas em Luxemburgo e não enviou os e-mails solicitando a operação. A conta de Luxemburgo era propriedade do brasileiro agora extraditado para os EUA, e foi aberta em nome de uma empresa do Panamá criada na semana anterior à transferência. Segundo a Justiça americana, o mesmo suspeito tentou fraudulentamente obter dinheiro de uma segunda instituição financeira sediada em Manhattan, usando o nome e o passaporte de um correntista, também sem autorização.


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