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Victor rebate críticas da torcida do Atlético-MG e aponta motivo de má fase: desorganização

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O Atlético-MG venceu na estreia do Campeonato Brasileiro e reencontrou o caminho das vitórias, mas mesmo assim, as críticas e protestos feitos pela torcida ainda são pauta na Cidade do Galo. Desta vez, o alvo de questionamentos foi ”São Victor”.

Criticado por grande parte dos torcedores atleticanos e apontado como um dos principais responsáveis pela inconsistência na defesa, Victor rebateu, duramente, as críticas feitas a ele e ao método apostado por Chiquinho, preparador de goleiros, que o acompanha desde 2008.

– As críticas são normais dentro de um cenário que é o futebol, o momento não é bom para ninguém, a gente vem passando por algumas semanas de dificuldades dentro de campo. Em relação a metodologia, ao trabalho, eu acho injusto, porque estou nessa parceria com o Chiquinho desde 2008.

“São 263 jogos pelo Grêmio, 405 jogos pelo Atlético, três vezes melhor goleiro do Campeonato Brasileiro, melhor goleiro da Libertadores, duas vezes melhor goleiro da Copa do Brasil, campeão da Libertadores, campeão da Copa do Brasil e 11 finais disputadas pelo Atlético. Então assim, se for falar de metodologia, tem que falar desde 2008. ”

Ainda pautado sobre as críticas, Victor deixou claro que o momento ruim afeta todo o grupo e não apenas um ou outro. Dentro do contexto vivido pelo Atlético-MG, no último mês, o goleiro acredita ser difícil ter destaque individual quando o coletivo não está bem.

– O futebol é coletivo e quando ele não funciona, ninguém se destaca. É procurar trabalhar no sentido de evoluir coletivamente, se todos evoluírem e os resultados acontecerem, consequentemente os jogadores ganham destaques individuais. É melhorar a performance coletiva para o individual aparecer.

E não existe fórmula mágica que resolva o problema de confiança. Na cabeça de Victor, o trabalho e a organização são os pontos principais para colocar a equipe nos trilhos e voltar a ter a confiança e o apoio do torcedor. O goleiro deixou claro que o time precisava de uma organização dentro de campo, algo que não vinha acontecendo antes do técnico interino Rodrigo Santana assumir o comando, após a demissão de Levir Culpi.

– Todo clube passa por isso, está sujeito a isso, a cada temporada chegam e saem novas peças, mudança de comando, então cria instabilidade. Não existe segredo, é trabalhar e confiar no trabalho que está sendo feito. Na verdade, o nosso problema era organização. A gente tinha esquema de jogo, mas às vezes atuava de forma desordenada. O Rodrigo (Santana) procura coordenar, compactar, estabelecer funções para cada atleta. Quando você entra em campo sabendo o que precisa ser feito facilita muito.

Desde que Rodrigo Santana assumiu interinamente a equipe, o goleiro acredita que o time melhorou taticamente. – A equipe tem mostrado evolução e organização. É correto organizar a defesa primeiro. Porque, às vezes, ofensivamente, situações que não são previsíveis são fundamentais para o êxito, mas na defesa não. Você precisa ser coordenado, ter estrutura, manter as linhas, saber pressionar o adversário e como fazer isso. A gente já vem demonstrando resultados, mostramos principalmente nos jogos das finais (do Mineiro) uma evolução tática, não conquistamos o título por infelicidades, principalmente, da arbitragem. Então, é procurar organizar e temos feito isso.


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