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Rodrigo Santana avalia derrota e planeja “pressão desde o início” do Atlético-MG na volta

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Para o treinador interino, grama sintética travou o jogo do Galo no Chile: “Não conseguimos acelerar o jogo, a bola parava muito”

O Atlético-MG enfrentou, nesta terça-feira, o “primeiro tempo” do duelo com Unión La Calera, pela segunda fase de Copa Sul-Americana. No Chile, foi derrotado por 1 a 0 e está em desvantagem na disputa, que terá seus 90 minutos finais na próxima terça-feira, novamente às 21h30 (de Brasília), em Belo Horizonte.

O treinador interino Rodrigo Santana fez sua avaliação da partida desta terça. Para ele, o gramado sintético do estádio em La Calera complicou o jogo do Galo.

– A gente sentiu muito o gramado. Não conseguimos acelerar o jogo, a bola parava muito, o que dificultou nossa saída de bola. A gente não esperava tomar esse gol. Gostaria de fazer até um jogo mais seguro, sair daqui no mínimo com o empate, mas não saio muito insatisfeito. Temos equipe para reverter esse resultado diante do nosso torcedor.

Rodrigo Santana projeta um jogo completamente diferente na próxima semana. Em casa, segundo ele, o Galo fará uma pressão em busca do resultado do início ao fim do jogo.

– A história é completamente diferente. A gente vai ter que pressionar desde o início, temos condições de fazer isso. Tenho certeza que se a gente tiver o elenco completo à disposição a gente consegue fazer uma pressão grande e sair classificados.

Por que a escolha por Bolt?

Ainda na entrevista pós-jogo, Rodrigo Santana explicou uma das alterações que fez nesta terça. No segundo tempo, tirou Alerrandro e colocou Maicon Bolt em campo, mesmo tendo Papagaio, centroavante como Alerrandro, no banco de reservas. A escolha foi pensando na bola aérea.

– Eu mantive a referência, só que com o Bolt. Um jogador mais alto, mais experiente, que conseguia ganhar essa primeira bola. O time deles é muito forte na bola aérea no setor defensivo. Entre as três opções que eu tinha (ele, Papagaio e Alerrandro), optei por ele, tanto é que todas as bolas aéreas ele ganhou ali. A gente estava contando muito com essa “casca” (desvio de cabeça), a gente procurou colocar velocidade com Bruninho de um lado, Chará por outro. Estávamos perdendo muito essa bola aérea. Infelizmente o gol não saiu, mas acredito que a equipe cresceu – completou.

 


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