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Trump diz que muitos nos EUA usam máscaras faciais só para ‘mostrar que não o apoiam’

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O presidente Donald Trump, disse que muitos americanos usam máscaras não simplesmente para se proteger do coronavírus, mas apenas como uma forma de mostrar que não o aprovam.

Trump fez a afirmação durante uma entrevista concedida na Casa Branca ao “Wall Street Journal”, na qual disse ainda que os testes para Covid-19 são “superestimados”, voltou a dizer que acredita que a China teve culpa na disseminação do vírus e se gabou por “tornar o Juneteenth muito famoso”.

As orientações do próprio governo americano são para que seus cidadãos usem máscaras para reduzir as chances de contágio pelo coronavírus, mas, segundo o presidente, o fato de as pessoas “brincarem” com o acessório acaba fazendo com que elas se tornem ainda mais vulneráveis ao usá-lo.

“Elas colocam os dedos na máscara, e tiram, e então começam a tocar os olhos e o nariz e tocam o nariz e a boca…e depois não sabem como pegaram?”, questionou Trump, que costuma ser visto sem usar máscaras mesmo durante eventos públicos desde o início da pandemia.

Ele disse ainda que o aumento no número de testes fez com que os EUA tivessem um crescimento nos casos confirmados. “Eu pessoalmente acho que os testes são superestimados, embora tenha criado a maior máquina de testes da história”, disse. “De muitas formas, isso nos deixou com uma imagem ruim”.

Na última semana, alguns estados americanos registraram recordes de hospitalizações por novos casos de Covid-19, atribuídos em parte às aglomerações durante o feriado do Memorial Day.

Questionado sobre o papel da China na disseminação do vírus, o presidente voltou a falar que “existe uma chance de que tenha intencional”, por razões econômicas.

“Eles estão dizendo, estamos em uma confusão. Os Estados Unidos estão nos matando. Não se esqueça. Minha economia durante o último ano e meio estavam arrasando com eles. E a razão são as tarifas”.

“Não sei se eles fariam isso…mas nunca se sabe. Mas teve um impacto”, disse ainda, acrescentando não ter nenhuma informação segura sobre o assunto, apenas uma desconfiança interna.

Ao ser questionado pelo “WSJ” sobre racismo, Trump admitiu que existe “algum” racismo sistêmico nos EUA, embora “substancialmente menor do que costumava existir”, afirmou.

E disse ainda que, ao cogitar marcar seu primeiro comício após a quarentena para o dia 19 de junho, popularizou o Juneteenth, conhecido como o “Dia da Liberdade”, quando os EUA celebram a data em que a escravidão terminou no país.

Segundo ele, várias pessoas a quem consultou não conheciam a data, embora ela seja celebrada oficialmente em 47 dos 50 estados do país – e seja feriado em três deles.

De acordo com o “WSJ”, nesse momento o presidente chegou a interromper a entrevista para perguntar a uma assessora se ela conhecia o evento, e ela o lembrou que a Casa Branca havia emitido comunicados celebrando a data nos três anos de sua presidência.

“Mesmo? Emitimos um comunicado? Ok, ok, bom”, respondeu.


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