Sem balançar as redes pelo Atlético-MG há dez jogos, o atacante Jô reconhece insatisfação com o longo período longe do caminho do gol, mas mostra confiança no reencontro dos gols na partida de quarta-feira, contra o Newells Old Boys, pela semifinal da Libertadores. Para levar a decisão para os pênaltis, o alvinegro mineiro precisará vencer por pelo menos 2 a 0, devolvendo o placar da derrota, em Rosário.
Para se classificar sem necessidade de penalidades máximas, no entanto, o Atlético-MG necessitará marcar mais gols ainda, pelo menos três, desde que não sofra nenhum. Dessa forma, o ataque atleticano precisará funcionar para evitar a eliminação.
“Tenho que me cobrar. Meu último gol foi contra o Cruzeiro na final. Um atacante não pode ficar tanto tempo sem marcar. Uma hora o gol sai. Espero que seja na quarta-feira. Todos acreditam em mim”, disse Jô.
O último gol assinalado por Jô pelo Atlético foi ainda no primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro, no dia 12 de maio, quando o alvinegro mineiro venceu por 3 a 0. Curiosamente, a partida marcou a última grande exibição do time na temporada.
Um dos artilheiros da Libertadores, ao lado de Diego Tardelli e do argentino Scocco, do Newell’s, Jô não marca gols há 10 dez jogos, em partidas válidas também pelo Estadual, Libertadores e Campeonato Brasileiro.
Curiosamente, neste período, Jô foi convocado por Felipão para a seleção brasileira e disputou a Copa das Confederações, onde deixou a sua marca nos dois primeiros jogos do torneio, contra Japão e Itália, mesmo tendo atuado por poucos minutos.
Jô espera encerrar o jejum logo nos primeiros minutos diante do Newells, na quarta-feira, para conseguir já descontar a vantagem do time argentino. “O pensamento é conseguir fazer o primeiro gol em 20 minutos, mas o jogo tem 90. É paciência, e pressão desde começo”, observou.
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