Palmeiras e Corinthians que enfrentaram o Tijuana no México na atual edição da Libertadores reclamaram de dificuldades em atuar no gramado sintético do estádio Caliente, na cidade do mesmo nome. Com pouco tempo de preparação, o Atlético-MG, que enfrentará o clube mexicano, hoje (quinta-feira 23), pelas quartas de final da competição internacional, aposta nas peladas dos atletas de fim de ano para adaptar ao gramado desconhecido.
O Atlético, que chegou em Tijuana na tarde de terça-feira, dois dias antes do duelo, terá a condição de realizar apenas dois treinos em grama sintética, sendo apenas a atividade de ontem (quarta-feira 22), no estádio do duelo. O tempo é considerado pequeno para a adaptação adequada pela comissão técnica e jogadores.
Sem o período necessário para a adaptação, a comissão técnica aposta na experiência de alguns jogadores que fizeram peladas de fim de ano em gramas sintéticas e outros que já atuaram neste tipo de piso, para passar orientações e dicas aos companheiros que não estão acostumados com o sintético.
Um desses jogadores é o meia-atacante Ronaldinho Gaúcho, que por ter atuado na Europa e, principalmente nos Estados Unidos, em excursões pelo Barcelona, conhece a grama sintética. O camisa dez pretende usar também as peladas no gramado desconhecido para se adaptar.
“Tive experiência de jogar na grama sintética com o Barcelona e sempre estar jogando peladas de final de ano em sintético. Muda bastante”, observou Ronaldinho Gaúcho, que explica as diferenças entre o gramado natural habitualmente utilizado no Brasil em relação ao gramado que o Atlético encontrará no estádio Caliente.
“A bola fica mais viva, corre muito, quica mais, o gramado é propício para times mais rápidos, você na grama escolhe a melhor parte para colocar a bola, no sintético é tudo igual. Então, você não sabe como ela vai quicar, para o goleiro complica também, então é difícil jogar”, acrescentou Ronaldinho Gaúcho.
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