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STJD agenda reunião para discutir punições a Vasco e Atlético-PR para 6ª

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briga de torcidas

O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) não esperou muito para agendar reunião sobre a briga generalizada que marcou a partida entre Vasco e Atlético-PR, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. Com rapidez, o STJD convocou clubes, federações de futebol do Paraná e Santa Catarina, além do árbitro Ricardo Marques Ribeiro, para comparecer ao tribunal.

O julgamento em 1ª instância – inicialmente previsto para acontecer no período da tarde – acontece após denúncia da Procuradoria Geral do STJD na segunda-feira. O presidente Flavio Zveiter ressalta que deseja encerrar todas as pendências jurídicas desta temporada do futebol brasileiro ainda em 2013.

A punição mais radical é recomendada ao Atlético-PR. O clube pode receber uma multa de R$ 100 mil e perder até 20 mandos de campo. Já o Vasco terá de encarar uma multa no mesmo valor e a possibilidade de perder até dez mandos.

O árbitro Ricardo Marques Ribeiro pode ser punido com suspensão de 120 dias e multa de R$ 1 mil. Existem ainda as chances de a Arena Joinville ser interditada, assim como multas severas para federações de Paraná e Santa Catarina.

A péssima repercussão mundial do caso e a necessidade de satisfação à opinião pública ajudaram a acelerar o julgamento do processo. Zveiter nega que esses tenham sido os únicos motivos para o caso ser julgado rapidamente. “O tribunal julga rapidamente, é assim o nosso trabalho. O processo vai ser incluído para zerar a nossa pauta neste ano”.

Além desta pendência, o STJD terá outro caso para analisar. O Vasco protocolará na terça-feira documento em que alega que o Regulamento Geral de Competições foi ferido em razão de a partida entre Vasco e Atlético-PR ter sido reiniciada após 73 minutos de paralisação.

Autoridades nacionais comentaram a pancadaria em Santa Catarina, em jogo que terminou em 5 a 1 para o Atlético-PR. A presidente Dilma Rousseff condenou a violência e pediu ação da polícia, enquanto o ministro Aldo Rebelo cobrou prisões. O presidente da CBF, José Maria Marin, repudiou a selvageria ainda no fim da noite de domingo. A imprensa internacional classificou como vergonhosa a briga. Esportistas também opinaram sobre o episódio.

A confusão ocorreu aos 16 minutos do primeiro tempo e fez a partida ser paralisada por mais de uma hora. Filmada pelas emissoras de televisão, a briga envolveu torcedores dos dois lados, em vários pontos do estádio, com imagens fortes de pessoas desacordadas nas arquibancadas. Um helicóptero da Polícia Militar chegou a ser acionado para a retirada de um ferido dentro do gramado.

Os casos mais graves foram encaminhados para o Hospital Municipal São José. Dois torcedores tiveram alta na manhã da segunda-feira após serem internados com traumatismo craniano. O atleticano Estevão Viana, de 24 anos, e o vascaíno Gabriel Ferreira Vitael, de 20, foram liberados por volta das 10h. Diego Cordeiro da Costa Ferreira, de 29, recebeu alta no próprio domingo. Apenas William Batista, de 19 anos, segue em observação em um hospital particular.


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