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Léa Campos: Unidos podemos mais

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O que tem importância deve ser divulgado. O príncipe da família imperial brasileira, que nunca se manifestou sobre os desmandos no Brasil, resolveu colocar suas angústias numa carta dirigida ao Papa.

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Antes de mais nada, apreciemos o estilo Pero Vaz de Caminha de escrever. Percebam como ele continua presente na nossa Realeza. Feita sua apresentação, Dom Bertrand partiu para a crítica. Indignado com o que chamou de “esdrúxula transmissão da Rádio Vaticano”, que comemorou junto dos líderes do MST os 30 anos de fundação do movimento, o Príncipe mandou a Real:

Não posso deixar de me perguntar, Santo Padre, com profunda apreensão e até com angústia: de onde provém a esperança desses extremistas de esquerda, de contar com o apoio de organismos da Santa Sé para levar a cabo seus planos revolucionários e ditatoriais?

O bisneto da Princesa Isabel continuou a assustar o Papa Chico sobre o perigo comunista que ronda o Brasil. E, após 10 longas páginas, Nossa Alteza encerrou a carta com o garbo e a elegância que só um legítimo Orleans & Bragança poderia ter:

Reafirmando uma vez mais a minha obediência irrestrita e amorosa não só à Santa Igreja como ao Papa, em todos os termos preceituados pela doutrina católica, peço a Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, que ilumine Vossa Santidade e ajude todos os católicos latino americanos a permanecer fortes in fide, nas suas convicções católicas e em sua rejeição ao extremismo de esquerda, de maneira que esta Terra de Santa Cruz continue a ser cada vez mais, junto com as nações irmãs da América Espanhola, o Continente da Esperança, sob as bênçãos de sua querida padroeira, Nossa Senhora de Guadalupe. Osculando o anel do Pescador, peço humildemente a Bênção Apostólica, in Jesus et Maria

Bertrand de Orleans e Bragança”


Social Press . 20/03/2014

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