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Prefeitura, Câmara e trâmites: os próximos passos do estádio do Atlético-MG

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Em um dia histórico para o Atlético-MG, o Conselho Deliberativo do clube aprovou o projeto para a construção do estádio por 325 votos a 12. Foi apenas o primeiro passo de vários que o clube terá que dar a partir de agora se quiser manter o prazo de inaugurar a nova arena na segunda metade de 2020. Os próximos planos já são estudados pelo Galo, que planeja autorização da Prefeitura ainda em 2017.

Agora a diretoria do Atlético-MG vai apresentar a proposta para a prefeitura de Belo Horizonte. Um projeto de lei, que já está pronto, será encaminhado pelo Executivo para a Câmara de Vereadores. Lá, serão discutidos os impactos da obra e possíveis benefícios para a região Noroeste da capital, onde ficará o novo estádio. Questões de mobilidade urbana e ambiental serão debatidas, e moradores da região ouvidos. Diversas reuniões serão feitas, envolvendo todas as partes envolvidas, até o fim do ano, para agilizar o decorrer dos papéis.

Após todas as discussões e audiências públicas, o projeto do Atlético-MG terá que ser aprovado na Câmara. Se passar sem emendas no primeiro turno, segue para o segundo. Caso sejam apresentadas emendas, elas voltam para discussão e só depois será votada novamente. Para avançar, dois terços dos vereadores precisam votar sim – 28 dos 40 integrantes votantes precisam ser a favor do projeto.

Essa tramitação na Câmara Municipal fica sem influência direta do Atlético-MG. A partir do momento que o Poder Executivo passar para o Legislativo, a tramitação seguirá para aprovação ou não. Só após todo esse processo, que o clube alvinegro planeja concluir até o final do mês de novembro, as primeiras movimentações no terreno da nova arena.

Ex-vereador, Daniel Nepomuceno não será o presidente do Galo na entrega do novo estádio, mas conta o planejamento e como deixará tudo seguro para que as coisas não fujam do controle.

– É uma preocupação nossa agora é que essa obra tem que ser entregue com o orçamento que nós aprovamos. Temos que ter muita calma. A obra tem que ser entregue no orçamento que nós aprovamos. A gente viu péssimos exemplos por ai. Isso aqui não é empresa pública, que pode ter aditamento. É coisa muito mais séria. Você mexer com a torcida do Atlético-MG e entregar é muito maior do que todo mundo imagina. A gente vai, dentro das nossas propostas, temos o pacto de ter um preço máximo garantido, ter prazo para ser entregue e ter seguro. Essa parte toda formalizada. Eu já tive bloqueio de contas e rendas. Essa questão jurídica preocupa muito. A gente que espera que até o final do ano, no máximo, seja aprovado, para com todas as licenças poder começar as obras. A gente tem um formato jurídico e uma garantia financeira para que todo centavo seja auditado e vá para a obra sem nenhum risco.

Atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que é ex-presidente do Atlético-MG, mostra confiança na aprovação do projeto. Como torcedor, não esconde a emoção pelo pontapé inicial do estádio atleticano.

– Eu acho que o Atlético-MG não está propondo sujar a cidade, cortar árvore ou ocupar parque. Nós vamos pegar um lote e transformar em um equipamento esportivo e rentável para a cidade. Eu não tenho a menor dúvida de que a Câmara vai abraçar, como abraçou o Independência e vai ter que abraçar se o Cruzeiro fizer uma Arena. Meu coração hoje não está falando em prefeitura e em Câmara Municipal. Hoje sou o ex-presidente do Atlético-MG, emocionado com o passo que nós estamos dando. Eu fui o prefeito que vetei a arquibancada lá para no Independência e fui o prefeito que liberou o estacionamento para a torcida do Cruzeiro no Mineirão. Mas hoje não quero nada de Cruzeiro, hoje meu coração é Atlético-MG.

Na programação do Atlético-MG, a expectativa é de que até o fim de 2017 esteja tudo pronto na Prefeitura de Belo Horizonte e na Câmara Municipal, para o clube dar seguimento ao processo de seleção de parceiros na construção. A previsão é de que as obras na Arena do Galo comecem no mês de março de 2018, já sob o comando do novo presidente.

 


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