Com a devida vênia de meus leitores, do Brazilian Press, transcrevo a crônica que recebi de meu amigo Mendes, de Brasília.
O alvoroço que tomou conta da mídia nos últimos dias com denúncias de corrupção envolvendo dirigentes da Petrobras na compra dessa refinaria de Pasadena na cidade norte-americana do Texas mostra o quanto nosso patrimônio já foi saqueado por essa gente mequetrefe que, há quase doze anos, governa o Brasil num verdadeiro arrastão de corrupção.
A Petrobras – que já ocupou posição invejada no ranking das maiores empresas do mundo, possui 86 mil empregados e atua em 25 países – foi, desde a sua fundação, um motivo de orgulho nacional para todos os brasileiros. Mas, infelizmente, há quase doze anos ela vem sendo saqueada e os seus recursos sendo usados para outros fins que não os da exploração de petróleo. O escândalo do momento não passa de um fato corriqueiro, pois durante quase doze anos o que mais se viu no Brasil foram coisas desse tipo: pessoas do mais alto escalão do governo depondo em CPIs ou na justiça para explicarem sua participação em esquemas de lavagem de dinheiro público; envolvimento em superfaturamento de obras; a prática de crimes de evasão de divisas e de corrupção, ativa e passiva; recebimento de propinas; e envolvimento com bicheiros, doleiros e falsários de todo tipo. Agora, faltando poucos meses para o fim desse arrastão de imoralidades – é o que esperamos e torcemos – surge mais este furto coletivo acontecido na Petrobras, praticado por esse grupo de amigos que, pelo jeito, não se cansou ainda de roubar o Brasil. Amigos que somente trocam de cargos e mudam de funções, mas que são defensores das mesmas causas, dependentes dos mesmos vícios, pertencentes ao mesmo bando, cúmplices nos mesmos crimes, acomodados ao mesmo abrigo, inventores das mesmas mentiras, inimigos do mesmo povo e traidores da mesma Pátria.
Durante quase doze anos o que mais se viu no Brasil foram os amigos e aliados dessa farsa chamada governo do PT, assaltarem o país num verdadeiro arrastão de corrupção e de impunidade de fazer inveja a qualquer bando pirata. Nesse tempo o povo brasileiro viu acontecer tantos escândalos onde, a bem não acabava um já começava outro. Conviveu com tragédias que poderiam ter sido evitadas. Testemunhou um índice de criminalidade só comparado a um país em guerra. Viu o Brasil perder para o Uruguai, para a Argentina, para a Venezuela, para o México e para a Bolívia no índice de desenvolvimento e crescimento. Conheceu as trapalhadas de um mandatário apresentado, demagogo e debochado que dizia não saber de nada para se passar por inocente e se livrar da culpa. E amargou a vingança e a prepotência de uma senhora treinada nos esconderijos da guerrilha.
A roubalheira que vem acontecendo dentro da maior empresa estatal do país, deixa claro que a Petrobrás sempre foi o sonho de consumo dessa gente anarquista que governa o Brasil há quase doze anos à margem da lei, da honra e do direito. As manobras articuladas por todos os membros e aliados do governo, inclusive pela atual presidente do Brasil, para evitar uma investigação em torno da roubalheira com a compra dessa refinaria inútil pela Petrobrás, mostra o quando temos sido vítima da ambição política dessa gente desonesta que governa nosso país. Penso que se a Petrobras tivesse sido privatizada noutro governo, Lula (o criador desse arrastão) nem teria se candidatado à presidência do Brasil, por conveniência própria e por recomendação dos seus apaniguados. Devia ser por isso que essa gente que está hoje no poder detestava ouvir falar em privatização. Pelo menos as empresas que foram privatizadas antes de 2003 (como aconteceu com a Vale do Rio doce) se safaram dos gatunos dessa organização chamada governo do PT. Um governo que não foi feito para o povo, mas para servir a pessoas engajadas na força tarefa de usurpar o bem público e aprovar calote contra o povo. A Petrobrás foi a vaca leiteira que essa gente sonhou ter um dia, para mamar nas suas tetas, comer a sua carne e vender o seu couro, quando ela não aguentar mais ficar em pé.
Espera-se que o Tribunal de Contas da União, a Polícia Federal e o Ministério Público, engajados na apuração desse furto coletivo contra o povo e a Nação, não amarelem em suas investigações. E que os nossos representantes no Congresso não permitam que a CPMI (exclusiva) que vai apurar esse esquema bilionário de lavagem do dinheiro público envolvendo a nossa maior empresa estatal de economia mista, não termine em uma grande pizza como tantas que tiveram este fim.
Francisco Ribeiro Mendes
Brasília-DF
Informar é um privilégio, informar corretamente uma obrigação.
Léa Campos
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