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Léa Campos: Apesar de Tudo

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As olimpíadas vieram para o Brasil para premiar a América do Sul pelos aportes a todos os esportes praticados mundo afora.

Não podemos omitir que o governo petista teve o mérito de conseguir essa realização, assim como o foi o Mundial 2014, entretanto não devemos nos ater a esse fato, pois qualquer presidente que estivesse no poder teria a mesma primazia, logo não temos que nos curvar ao PT por este motivo.

Apesar dos atrasos, dos problemas internos, da política mal conduzida, das corrupções feitas para tirar dinheiro que seria direcionado à adequação do país para receber tão magno evento, tivemos a alegria de ouvir de diversos meios internacionais elogios ao que está ocorrendo.

A abertura das Olimpíadas com algumas ressalvas, chamou a atenção por sua adequação a tudo que estamos vivendo num momento tão difícil.

A TV americana que detém os direitos de transmissão, não poupou elogios à abertura chegando a dizer que apesar do pouco aporte financeiro, tivemos uma abertura mais pomposa que a de Beijing e Londres, o que realmente nos dá orgulho.

Durante o desfile de 207 países tivemos muitas surpresas, destaco o respeito que tiveram algumas delegações: Alemanha, China e Japão desfilaram conduzindo pequenas bandeira brasileiras junto às dos respectivos países.

Cultura e educação diferentes às vezes não são notadas em eventos como este, mas não posso passar por cima de algo que foi mostrado pela TV a nível mundial.

Infelizmente, ao que parece não estamos tendo sorte nas disputas até o momento.

A exemplo do que ocorreu no Mundial 2014, o futebol masculino não nos convence até agora, ao contrário o feminino tem nos dado muita felicidade e auguramos que seja coroado com a medalha de ouro.

Os esportes que teríamos certeza de que ganharíamos medalha estão nos decepcionando

à proporção que são disputados.

Entretanto não podemos nos furtar um elogio a Felipe Wu que ganhou brilhantemente a medalha de prata.

Tivemos que esperar quase um século para ver nossos atiradores levarem para casa uma medalha.

Em 1920 Guilherme Paraense, apesar de todos os problemas, inclusive tendo que usar um revólver emprestado pela delegação americana, que o levou a ganhar a primeira medalha olímpica para o Brasil.

No Judô tínhamos muita chance e esperança, entretanto somente a 3º sargento da Marinha Brasileira (até agora), Rafaela Silva, conquistou o primeiro ouro para o nosso país.

Foi lindo e emocionante vê-la no pódio fazendo continência à nossa bandeira e ao Hino Nacional.

No vôlei de praia uma esperança brasileira, as meninas Larissa e Talita atropelaram no domingo a equipe russa nas areias de Copacabana, e apostamos nossas fichas nelas, outra vitória feminina foi da dupla Agatha e Barbara que venceram a dupla tcheca.

No masculino, Alison Cerutti e Bruno Schidith, que venceram no sábado os canadenses por 2×0 e foram derrotados pelos austríacos por 2×1.

Não é questão de feminismo, mas as meninas estão se impondo mais nas competições e esperamos que tenhamos muitas medalhas ao final, e torcendo evidentemente por nossas meninas.

Apesar de todos esses momentos de glória tivemos problemas de comportamento entre os participantes.

Infelizmente as mulheres brasileiras não detêm o respeito que deveríamos ter lá fora, e nos carimbam a todas como prostitutas e mulheres fáceis.

Não podemos permitir que isso seja generalizado, não somos santas, mas também não somos demônios.

Felizmente os que chegaram ao Brasil com o intuito de satisfazer seus instintos animalescos, já estão fora de circulação.

O marroquino Hassan Saada, boxeador, foi preso por tentar estuprar duas camareiras, o atleta Jonas Junius (Namíbia), também do boxe, foi preso pelo mesmo motivo.

Não podemos permitir que ultrajem nossas mulheres.

O respeito e a ordem devem ser mantidos a qualquer preço.

Para encerrar, não posso deixar de mencionar nossa querida Gisele Bündchen, que ao som de Garota de Ipanema deu uma aula de classe e glamour ao desfilar na abertura do Rio 2016.

Como sempre intocável merecedora de todos os elogios possíveis.

 

 

Informar é um privilégio, informar corretamente uma obrigação. 

Léa Campos


Social Press . 11/08/2016

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