Léa CamposNotícias

Lea Campos: Time que está ganhando não se mexe

0

lea-copa-libertadoresDiz o ditado futebolístico, que em time que está ganhando não se mexe.

Mas a Conmebol parece desconhecer esta regra. No final de setembro foram anunciadas algumas modificações para a próxima Libertadores da América.

Falou-se da ampliação de participantes, inicialmente de 38 para 42, agora disseram que a edição 2017 terá 44 clubes.

Mudaram também os critérios, (pelo menos por enquanto), da final ser realizada em estádio neutro, como ocorre no Eurocopa.

Se não mudarem de postura novamente, Brasil terá mais dois participantes, atualmente são cinco, enquanto Colômbia, Argentina e Chile terão uma equipe a mais.

A sexta vaga adicionada será destinada ao vencedor da Copa Sul Americana, que terá o passe direto.

Outra mudança, que havia gerado controvérsia, se refere ao jogo final ser único e jogado em campo neutro, não será colocado em prática pelo menos por enquanto.

Serão jogadas duas partidas uma em cada campo para determinar o campeão, com tem sido até agora.

Entretanto, o presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, não descarta a adequação para que o título seja disputado em jogo único e em local neutro. Pelo menos foi o que ficou resolvido na reunião da entidade ocorrida na Colômbia, dias depois de haver anunciado as mudanças mencionadas.

Já demos nossa opinião sobre o jogo em campo neutro e a dificuldade de locomoção não somente para o Brasil como também para outros participantes.

Europa oferece um sistema de locomoção que não temos na América do Sul.

Em 2017 teremos 150 jogos, 12 a mais do que em 2016.

Ainda há muitas dúvidas sobre o que a Conmebol realmente pretende, e esperamos que não deixe sem graça esta competição, que sinceramente não tem muitos atrativos.

Mudança é bom sempre e quando não tira o entusiasmo do torcedor que finalmente é a alma de toda competição.

A mudança nas eliminatórias para o mundial de futebol, por exemplo, perdeu em muito o interesse, pois numa competição feita em dois anos desanima muito o torcedor.

Como era antigamente, um mês ou um pouco mais era mais atrativo que o sistema atual.

Se um jogador se machuca tem quase um ano para se recuperar o que é bom para a equipe à qual pertence, mas prejudica o adversário que sempre conta com o desfalque do contra-atacante.

Ficou sem graça a eliminatória e esperamos que não ocorra o mesmo com a Libertadores, uma competição tão longa mata em muito o desejo de acompanhar a mesma.

 

Informar é um privilégio, informar corretamente uma obrigação.

Léa Campos


Produções independentes internacionais são destaque no Chelsea Film Festival

Previous article

Movie Review: A visionary cinematic architect and his preciously firm stone in “AQUARIUS”

Next article

You may also like

Comments

Leave a reply

O seu endereço de e-mail não será publicado.

More in Léa Campos