Alguns jogadores não se preparam para o estrelato e quando alcançam a fama não sabem o que fazer com ela.
A maioria dos jogadores querem jogar, serem ricos, e sair com todas as mulheres que se aproximarem deles.
A ostentação é mais importante do que o próprio êxito.
Alguns se creem deuses, e agem por impulso pensando que por serem famosos e ricos, podem tudo.
Dia 17 de julho do ano passado, o colombiano Duvalier Orlando Riascos Barahona, mais conhecido como Riascos, foi infeliz em sua declaração após o jogo Cruzeiro contra o Fluminense no Rio com a frase: “Não podem tirar minha felicidade para jogar essa merda aqui”.
A diretoria do Cruzeiro, como não poderia ser diferente o afastou da delegação e da equipe, dias mais tarde Riascos pediu desculpas via redes sociais, não sem antes inventar a história de que haviam atirado na casa dele em Belo Horizonte.
O que esse jogador desconhecia é que o brasileiro não é esse tipo de gente, que por um desgosto sai por aí atirando contra casa de jogador ou no próprio jogador, como ocorreu com Andrés Escobar, que foi covardemente assassinado em 94 por ter feito um gol contra, em favor dos EEUU, ocasionando a desclassificação da seleção cafeteira.
Riascos seguiu sua odisseia, entrou na justiça exigindo uma indenização do clube das Alterosas.
Ele pretendia 800 mil dólares, mas o tiro saiu pela culatra e dia 26 de dezembro o Ministro Gandra, do Poder Judiciário – Justiça do Trabalho – do Tribunal Superior do Trabalho, deu o veredito favorável ao Cruzeiro, e Riascos terá que depositar em nome do time mineiro a importância de 2.262.000.00 reais, a partir do momento que fizer o depósito o jogador em questão ficará livre para buscar outra equipe.
A arrogância e o desrespeito do jogador com o clube e com o povo mineiro foram os responsáveis pelo cálice amargo servido a ele no fim de ano.
Que sirva de exemplo para outros jogadores no futuro. Em certos casos a fama e o dinheiro não valem nada.
Informar é um privilégio, informar corretamente uma obrigação.
Léa Campos
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