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Vitória no jogo de ida é quase sinônimo de classificação do Cruzeiro na Copa do Brasil

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Se depender do retrospecto, o Cruzeiro entrará em campo, nesta quinta-feira, na Arena Condá, com um pé nas quartas de final da Copa do Brasil. Depois de vencer a Chapecoense, por 1 a 0, no Mineirão, no primeiro jogo das oitavas, o clube celeste visita os catarinenses em busca da vaga na próxima fase. A boa notícia para os torcedores azuis é que a vitória na partida de ida é quase sinônimo de classificação. Em toda a história do torneio, a Raposa foi eliminada em apenas três oportunidades nessa situação.

Desconsiderando as três eliminações, depois de vitória celeste no jogo de ida, o Cruzeiro tem 26 classificações executadas após construir essa vantagem inicial. São cinco classificações com derrota no jogo de volta – considerando o critério do gol fora de casa na Copa do Brasil -, ainda há 10 empates que garantiram vaga azul na próxima fase e, em 11 oportunidades, a Raposa também triunfou no segundo confronto.

A primeira vez que o Cruzeiro foi eliminado, mesmo vencendo o jogo de ida, foi em 1989. Na ocasião, o time, então comandado por Ênio Andrade, superou o Bahia por 1 a 0, com gol do atacante Hamílton. No duelo de volta, porém, o Cruzeiro não conseguiu superar o ímpeto do Bahia, do técnico Renê Simões, e acabou sendo derrotado por 2 a 0. O resultado fez com que o time celeste fosse eliminado nas oitavas de final. Nessa edição, o Grêmio foi o grande campeão.

Título escapou

O Cruzeiro é o segundo maior vencedor da Copa do Brasil, com quatro títulos conquistados ( 1993, 1996, 2000, 2003). Poderia ser penta da competição, caso tivesse segurado o resultado diante do Palmeiras, no Morumbi, em 1998. Poderia. No primeiro jogo, vitória por 1 a 0, gol de Fábio Júnior, no Mineirão.

Na partida de volta, estádio lotado e cheio de expectativa para ver o Palmeiras do técnico Felipão conseguir o título. E foi o que aconteceu. Ainda no primeiro tempo, Paulo Nunes abriu o marcador, empatando o placar geral. Com esse resultado, a partida iria para os pênaltis. Porém, Oséas, aos 44 minutos do segundo tempo, tratou de dar números finais à decisão, garantindo a conquista do clube paulista.

Elias: carrasco?

Em 2013, ano da conquista do tricampeonato brasileiro, o Cruzeiro também almejava o penta da Copa do Brasil. No entanto, o sonho parou no Flamengo, ainda nas oitavas de final. No Mineirão, gols que ficaram marcados na memória e na história do clube. Quem não se lembra do gol antológico de Éverton Ribeiro? O time celeste chegou a abrir dois gols de vantagem, mas em um lance envolvendo o zagueiro Dedé e o goleiro Fábio, o time carioca conseguiu diminuir, com Carlos Eduardo.

Mesmo sendo derrotado, por 2 a 1, no Mineirão, o gol marcado fora de casa deu ânimo para o Flamengo. Em um Maracanã lotado, o Cruzeiro precisava segurar o empate. E estava tendo êxito. No entanto, aos 43 minutos do segundo tempo, Elias abriu o placar para o Rubro-Negro. O gol valeu a classificação do time, que acabou se consagrando campeão. O técnico da equipe carioca era Mano Menezes, atual treinador celeste. Elias, responsável pela eliminação do Cruzeiro, em 2013, agora, atua pelo rival Atlético-MG. E ele tem se dado bem em clássicos. Foi dele o gol do título do Campeonato Mineiro neste ano (empate por 0 a 0 no jogo de ida e vitória do Atlético-MG por 2 a 1 na partida de volta).


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