Todos sabemos que a Europa é um continente bastante conservador, mas vem dando à mulher o lugar que a mesma conquistou, inclusive no futebol.
A Alemanha, por exemplo, dá total apoio ao futebol feminino e mais recentemente às árbitras.
A história da policial Bibiana Stenhaus, 38 anos, é digna de ser seguida.
Atuando no futebol como quarta árbitra e apitando alguns jogos das divisões inferiores e da Copa Alemã, Bibiane acaba de ser promovida ao quadro principal de arbitragem da Federação Alemã de Futebol.
Bastante emocionada, a bela policial assim reagiu:
“Este sempre foi meu sonho, o fato deste sonho se tornar realidade agora, é claro, me enche de uma alegria muito grande”.
Bibiana faz parte do quadro de árbitros da federação de seu país desde 1999.
Em 2003 apitou a decisão da Copa da Alemanha feminina, em 2005 foi oficializada no quadro da FIFA e em 2007 começou a apitar jogos masculinos.
Por ser mulher, Bibiana, como todas nós que tentamos entrar no mundo do futebol, sofreu o rechaço masculino o que a envolveu em algumas polêmicas.
Em 2014 no encontro entre Bayern e Bosussia, atuando como quarta árbitra, Pepe Guardiola foi bastante grosseiro e arrogante com ela ao reclamar sobre o tempo de acréscimo.
Depois de apertar sua mão fortemente colocou a mão no ombro da árbitra esbravejando suas reclamações.
São atitudes como essas que nos encoraja ainda mais a seguir na luta, em busca de nosso reconhecimento.
Em 2015, ao expulsar o meia Karem Dermirbay, jogador do Fortuna de Düsseldorf, a mesmo saiu do campo e aos gritos disse:” futebol é coisa para homens”.
Como castigo, o clube o obrigou a apitar um jogo feminino, e ao final se desculpou com a árbitra e com o público.
O respeito dentro do campo tem que ser mútuo, mas jogadores e dirigentes, devem ter em mente que desde sua escalação até 24 horas após o término do jogo, o árbitro é autoridade máxima, sem levar em conta se é mulher ou homem.
Se uma mulher ganha a direção do jogo, é porque está apta a fazê-lo, por isso o respeito é fundamental.
Se fossemos mais unidas seriamos imbatíveis, pois somos maioria no mundo.
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