A imprensa francesa está fazendo um trabalho titânico para conseguir um lugar no pódio para Neymar.
A manchete destacada pela EFE no recém-amistoso contra os japoneses foi: “Brasil afunda o Japão”.
Grande coisa anotar três gols contra um time desfalcado, além de bem mais fraco.
A estrela-mor da seleção brasileira abriu o placar com um gol de pênalti e perdeu outro, por sua mania de parar para bater a penalidade.
Golaço foi o de Marcelo que nem mereceu tanto destaque da imprensa. Outro gol bonito foi de Gabriel Jesus.
Neymar tem complexo de Pelé e tenta copiá-lo parando antes de cobrar o pênalti, só que a paradinha do Rei quase não se notava.
Para o bem do futebol esta forma de bater pênalti deveria ser proibida pela International Board e banida totalmente. O time é favorecido com um tiro livre onde tem apenas o goleiro para vencer e ainda engana com uma parada que quase dá para tomar um refrigerante.
Recentemente no campeonato da Primeira Liga, vimos o Londrina ganhar dois jogos nos pênaltis (Cruzeiro e Atlético) devido essa maldita paradona.
A imprensa francesa ao que parece não tem um ídolo para se dedicar, por isso enaltece a qualquer um.
Para dizer que uma seleção afundou a outra deveriam se lembrar do jogão da Alemanha contra o Brasil no Mineirão que em apenas 18 minutos marcou cinco gols, sendo que para fazer quatro precisou de apenas 6 minutos.
O primeiro gol foi aos 11′ e o último do primeiro tempo aos 29′, e ainda nos fizeram engolir mais dois no segundo tempo. Menos mal que Oscar conseguiu aos 69′ marcar o gol de honra, mas 10 minutos depois vimos a Alemanha fechar o placar de 7×1, isso sim é o que se chama afundar uma seleção, antes temida e agora motivo de gozação por muitos.
Felizmente a Alemanha nos tirou da vergonha maior de mais um “Maracanaço”, que teria acontecido contra “los hermanos”, o que seria pior do que o ocorrido em 1950.
O que aconteceu no Mineirão em 08 de julho de 2014 deve ser lembrado como VERGONHAÇO.
Esperamos que na próxima copa, não tenhamos que depender de um jogador que se crê o maior do mundo.
Informar é um privilégio, informar corretamente uma obrigação.
Léa Campos
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