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Léa Campos: A Vitória Tarde, Mas Chega

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A luta não para e não desistimos.

Somos maioria no mundo, mas não queremos nos impor e nem lutar contra os homens, queremos ao lado deles sermos reconhecidas e que tenhamos as oportunidades que merecemos.

Na década de 90, tivemos a grata surpresa de ver uma mulher dirigindo os destinos de um clube de futebol profissional no Brasil.

Marlene Matheus foi eleita presidente do Corinthians em 1991 para o biênio, 91/93.

Foi uma vitória sem precedentes para a mulher no futebol brasileiro.

Hoje a história parece que se repetirá.

O atual diretor executivo do Palmeiras, Alexandre Mattos, acredita que Leila Pereira, patrocinadora do Palmeiras e dona da CREFISA e da Faculdade das Américas seria um grande nome para presidir o Verdão.

“Acho que para o bem do Palmeiras ela deveria ser presidente e eu acredito que as pessoas estão enxergando isso. Então, acho que ela deveria ser sim e será uma grande presidente, não tenho a menor dúvida disso”, disse o dirigente.

Leila é conselheira do Clube desde 2017 com mandato até Março de 2021, sendo assim ela poderá ser a candidata em 2022, já que o estatuto exige um mandato completo no conselho.

O mandato do atual presidente, Mauricio Galiotti, vence este ano e ele será candidato a reeleição, evidentemente com o apoio da patrocinadora.

Segundo Mattos, “Leila não interfere nem faz cobranças sobre jogadores e outros assuntos do futebol.

Não interfere na vida do clube apesar de participar pontualmente em algumas contratações.

Nós damos satisfação para os patrocinadores, da mesma forma que fazemos com o presidente ou com o torcedor. Acho isso importante, mas fazemos isso apenas por respeito. Ela não me liga cobrando ou questionando algumas coisas do futebol. Eu mesmo às vezes vou até eles e passo algumas coisas, mas nunca me pediram para trazer ou vender jogadores”, disse Mattos.

Ainda que houvesse interferência é um direito como patrocinador, afinal eles precisam tomar conhecimento no que estão investindo.

De qualquer forma é um orgulho saber que estão nos levando em conta.

Capacidade não se mede pelo sexo.

 

Informar é um privilégio, informar corretamente uma obrigação.

Léa Campos


Social Press . 29/03/2018

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