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Léa Campos: Visibilidade para a Mulher Togada

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Sempre que assistimos um jogo, torcemos para que nosso time seja o vencedor.

Dia 4 e abril, assistimos ao clássico mais importante e que passará para os anais da história do STF, como um resultado de peso e muito importante para o Brasil.

Ainda podemos acreditar que o Brasil sim, tem jeito.

Infelizmente alguns jogadores, além de não vestir a camisa verde-amarela, ainda tentaram mudar as cores oficiais do país para vermelho.

Em 2016 tivemos o impeachment da Dilma com um ferimento sério, quase mortal, em nossa “Carta Magna”, quando o Presidente do Senado se negou a seguir o que dita a Constituição, que determina que quando um presidente é destituído deve ficar inelegível por 10 anos, o que foi desrespeitado naquele então, o que vergonhosamente está dando chance à ex-presidente Dilma de se candidatar a senadora por Minas Gerais.

Dia 04/04, vimos alguns togados jogarem contra o país, com atitudes espúrias que nos deu a impressão de que os interesses individuais pesavam mais do que o bem maior, no caso, a democracia brasileira.

Não levaram em conta nem mesmo a corrupção praticada pelo réu, que era defendido com unhas e dentes pelos judas do Brasil: Lewndowski, Gilmar Mendes, o mais ferrenho defensor do time adversário, Dias Toffoli, que sempre jogou no time contrário e jamais participou de uma clínica para que pudesse convencer que estava apto para ocupar a vaga, Marco Aurélio, o trapalhão do time, agredindo com palavras interrompendo todas as jogadas importantes do adversário, Celso Mello, suou um pouco tentando enganar o time contrário, mas não conseguiu, o falatório dele não foi motivo nem de cartão amarelo.

Estes foram os que jogaram contra o Brasil, e que não esperavam que o outro time contasse com duas tremendas jogadoras.

Vamos conhecer os jogadores que defenderam a seleção canarinha:

Edson Fachin, assinou a súmula como técnico da equipe, ensinando a estratégia a ser seguida.

Alexandre Moraes criou o clima para uma grande vitória, que contou com as anotações de Roberto Barroso, brilhante durante todo o jogo, Luiz Fux fazendo um jogo sem firulas porém eficaz.

Rosa Weber estreou marcando o quarto gol, vale enfatizar que foi um gol de placa. Nessas alturas, o clássico estava empatado em 5 X 5.

Neste momento, entrou em campo um falso juiz que representando o réu, tentou acabar com o jogo sem vencedor, queria obrigar a capitã da equipe a sair de campo sem cobrar o pênalti, entretanto prevaleceram as regras do jogo e Carminha, como é carinhosamente chamada pelos colegas, depois de ter estudado o adversário minuciosamente, fez o gol que nos deu uma alegria incalculável. Um gol sutil e primoroso.

Ganhamos o jogo com muita moral e com muita dignidade.

Por isso, digo que nós, as mulheres, abrimos a estrada que queremos trilhar.

Parabéns à equipe verde-amarela, que lutou bravamente contra os que tentaram, mas não conseguiram deixar o país nas mãos de corruptos e corruptores.

BRAVA GENTE BRASILEIRA, COM MULHERES QUE POSSUEM UMA CAPACIDADE INCONTESTÁVEL.


Social Press . 12/04/2018

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