Uma carreira que teve seu início com o bisavô Wilson Fittipaldi, sem dúvida uma família que colheu êxitos na F1, Wilsinho e Emerson, herdaram o gosto pelo perigo e continuaram no cenário com os filhos e mais recentemente com os netos.
Emerson foi bicampeão da F1 e também na fórmula Hindi, o perigo faz parte do sangue dessa família.
Emerson acumulou nas 144 corridas, 14 vitórias, 281 pontos e um bicampeonato, pela Lótus (1972) e pela McLarem (1974), na fórmula Indy venceu 22 e conquistou 12 poles, corou sua carreira com duas vitórias nas 500 milhas de Indianápolis.
Christian, filho Wilsinho, também passou pela F1, parece um vício.
Hoje estamos prestes a ver o retorno da família Fittipaldi aos pódios da F1.
Estamos falando de Pietro Fittipaldi, neto de Emerson, que acaba de ser contratado pelo magnata mexicano
Carlos Slim, para fazer parte de seu programa de desenvolvimento de pilotos, vale enfatizar, que Pietro e o primeiro estrangeiro no México, a fazer parte de tão ambicioso projeto.
Dia 27 de novembro inicia o sonho de Pietro, que testará o Haas VF-18 pela primeira vez no circuito de Yas Marina, em Adu Dhabi, nos Emirados Árabes.
Segundo a Hass F1 Team, Pietro Fittibaldi será o piloto oficial de testes da equipe para a temporada 2019, parte do acordo com a equipe é que o brasileiro testará o carro da F1 pela primeira vez no teste de pneus da Pirelli, previsto para próximo dia 27.
Em seu currículo já constam algumas vitórias.
Ele entrou para a Fórmula 3 europeia, conquistou três pódios, no mesmo período disputou também o MRF Challenge de Fórmula 2000, sendo campeão com quatro vitórias e nove pódios na temporada. Outro título importante de Pietro aconteceu em 2017 na World Series: foram seis vitórias, 10 pódios e um recorde de 10 poles na temporada.
Em abril do corrente ano, o garoto de 22 anos estreou na Indy em Phoenix com a Dale Coyne Racing, mas se ausentou de algumas corridas na sequência por ter quebrado pernas em maio nos treinos das 6 Horas de Spa-Francorchamps, na Bélgica, prova válida pelo mundial de Endurance (WEC). Retornou para a Indy no final de julho participando das provas finais da categoria, conquistando o 9º lugar no GP de Portland.
É uma carreira que nem sempre premia com uma vitória, mas a persistência é um trunfo de quem pretende chegar ao pódio.
Mais uma vez estaremos na torcida e pedindo sempre a proteção de Deus.
A caminhada é longa, mas sem luta não há vencedor.
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