No meu tempo não havia essa separação: árbitros e assistentes, éramos todos árbitros. Antes dos jogos, as federações sorteavam o árbitro central e quem era o bandeira vermelha, que era o segundo em campo, seguido do bandeira amarela, logo os três estavam aptos a apitar.
Creio que era melhor assim, já que o curso é único e as obrigações iguais, não entendo a divisão feita, árbitros e assistentes.
A CBF em sua constante iniciativa de desenvolver e aperfeiçoar o quadro nacional de árbitros, projetou o que chamaram radar (relatório de análise e desenvolvimento da arbitragem), com o que foi possível analisar a performance da arbitragem em todos os jogos do Brasileirão 2018 de uma maneira analítica e científica.
Ao final desse estudo foram escolhidos: o árbitro Raphael Claus (SP/FIFA), e os assistentes Danilo Simon Manis (SP/FIFA) e Kleber Lucio Gil (SC/FIFA), formando assim o melhor trio do ano, pelo que receberão:
árbitro 200 mil e cada assistente 100 mil, o que de certa forma servirá como incentivo para os demais árbitros e assistentes.
“Foi um ano bom, eu acho que a gente passou ileso, tanto quanto minha equipe toda, meu sexteto. E não somente na série A, tivemos jogos importantes na Série B, Série C e Série D, onde a gente pode ter o privilégio de trabalhar nas quartas de final, que definiram os acessos.
Então acho que foi um saldo muito positivo, a gente conseguiu legitimar todos os resultados e sair com a consciência tranquila”, enfatizou o árbitro Raphael Claus.
O resultado foi possível após serem avaliadas as atividade em campo e vídeo, levando-se em conta que todos os integrantes do quadro nacional de arbitragem foram treinados pela Escola Nacional de Arbitragem de Futebol (ENAF), cuja proposta é alinhar a realidade da arbitragem de
maneira objetiva destacando os lances e incidentes marcados nas partidas sem perder a importância do “fator campo”. Após as avaliações presenciais e em vídeo, o dossiê é trabalhado pela comissão de arbitragem, que em parceria com a ENAF, produz outro relatório para chegar ao resultado final.
O Prêmio Brasileirão é a cerimônia de entrega de troféus aos melhores do campeonato, sendo que no masculino, a eleição online é realizada com cerca de 10 mil profissionais de imprensa, capitães e treinadores dos vinte clubes participantes da competição, jogadores e comissão técnica da seleção brasileira.
São 11 troféus para os jogadores mais votados por posição, melhor técnico, artilheiro, revelação, craque do brasileirão, craque da galera (escolha feita pelo globoesporte.com), gol mais bonito (escolha dos torcedores pelo facebook da CBF), fair play, melhor árbitro e dois assistentes.
O brasileiro feminino A-1 premiará também as 11 jogadoras do time ideal, melhor treinador ou treinadora, artilheira, craque, revelação e fair play.
Está prevista ainda a categoria não é só futebol, que será destinada a uma atitude que transcende o campo de jogo, é uma grande homenagem a um ídolo do futebol.
Espero que incentivo como este continue existindo, mas ainda reclamo mais visibilidade para o futebol feminino.
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