Já tive a oportunidade de narrar aqui o perrengue que passei no ano apassado em Belo Horizonte, quando me internaram na Santa Casa alegando que eu estava com Covid.
Com duas vacinas e dois testes que me davam como negativa, o médico sequer acreditou que eu morava aqui nos Estados Unidos, alegando inclusive que as provas por mim apresentadas eram falsas.
Na ocasião, reclamei com o médico e com as enfermeiras que não estava passando oxigênio para os pacientes e que certamente a tubulação da parede deveria estar entupida.
Não me ouviram e não tomaram nenhuma providência.
A consequência estáa sendo vivida por alguns e vista por todos não somente em nosso país, como fora também.
O médico chegou a me perguntar se eu era técnica em manutenção, respondi que não e contra ataquei dizendo que eu precisava de oxigênio, (sou cardíaca e sofro de pressão alta) e não estava recebendo nada.
Hoje, estamos assistindo ao resultado de dita negligência.
Se o médico tivesse comunicado ao departamento de manutenção, provavelmente teria evitado a explosão que ocorreu na tubulação da UTI, que fica exatamente no andar em que estive internada durante 16 dias.
O décimo andar foi palco de uma cena que poderia ter sido evitada se o médico houvesse sido menos arrogante naquela ocasião.
Vimos filho carregando o pai nas costas para não ser morto no incêndio provocado pela explosão.
Não precisa ser especialista em manutenção para ver que há algo errado.
Se não passa oxigênio para quem o necessita é porque o mesmo está escapando e evidentemente a qualquer hora ocorrerá uma explosão, afinal a parede por onde passa a tubulação de oxigênio não é construída para para conter explosão e incêndios.
Embora com perdas humanas e destruição de uma área importante dentro do hospital, esperamos que o ocorrido sirva de alerta para evitar problemas iguais ou piores no futuro.
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