A República Dominicana, considerada a capital mundial do basebol, se rende ao “Esporte Rei”. O futebol masculino naquele país é ainda acanhado, mas a prática do futebol feminino cresce dia a dia. Os dominicanos encontram tempo para ver suas meninas em campo fazendo gols e defendendo sua meta.
É importante que um país que tem como ídolos os jogadores de basebol, agora enxergam o futebol feminino como uma outra modalidade esportiva. Como em outros países, as meninas buscam apoio em campo e fora dele para dar vazão ao sonho de um dia disputar um mundial feminino. O Brasil é grande no masculino, mas ainda não fomos campeãs do mundo no feminino. Em nossa galeria falta esta Copa, mas a luta continua.
O importante agora é apoiarmos quem nunca se ligou em futebol “soccer” para ir em frente, com luta e garra e conquistar o espaço que está vago. Não é porque Santo Domingo não ter tradição no futebol, que vamos ajudar matar o sonho dessas meninas que buscam no futebol uma profissão alternativa. Sonhar não cobra nada. Ganhar ou perder faz parte do jogo, ninguém é vencedor sem luta, o triunfo sempre será o prêmio daqueles que não desistem.
Sempre apoiaremos quem quer triunfar, se eu não lutasse, jamais chegaria onde cheguei e até hoje colho os frutos de minha luta. Me pagam por campanha que participo hoje, mais do que na época na qual atuava como árbitra de futebol. Cada não que eu ouvia, buscava a maneira de transformá-lo em sim. Não existe limites para sonhar. Transformar o sonho em realidade é uma vitória que só os que levam o sonho a sério conseguem.
Meu slogan é: “Não joguem a toalha antes de subir no ringue”, por mais difícil que seja a luta, venceremos se não deixarmos apagar a luz do desejo, do sonho e da meta.
Os fracos desistem por não confiarem neles, o forte vence por acreditar que tudo é possível, sempre é quando existe nobreza no que se faz. Meu esposo e eu estamos apoiando as meninas dominicanas, que em breve serão lembradas e comentadas como grandes jogadoras. A República Dominicana tem condições de fazer o melhor neste campo, basta querer. O Brasil tem uma gama enorme de esportes e os dominicanos podem se expandir também. Quem diria que poderíamos vencer em corrida da Fórmula 1, no vôlei e no basquete em ambos os sexos? No tênis temos nossa eterna Maria Esther Bueno e Gustavo Kuerten, pioneiros, deve ter sido difícil para eles conseguirem se impor num esporte de elite sendo brasileiros. Por isso estamos apoiando as meninas dominicanas, porque quando queremos tudo fica mais fácil, não existe impossível para quem leva seus sonhos a sério e os tem como meta.
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