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Léa Campos: Epidemia

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lea campos ricardo teixeira

Estamos sofrendo de uma doença para a qual não existe vacina, nem remédios para curá-la.
Trata-se da epidemia da corrupção.
Não existe em nosso país um setor que esteja livre dessa maldição.
Somos a piada do momento no mundo, o país que antes era invejado por suas riquezas naturais, por sua beleza e pela alegria, agora é mencionado como o país mais corrupto do mundo.
Agora é a vez do futebol, mas outros esportes devem estar contaminados também.
Já temos um figurão da CBF preso em New York e outros estão na fila.
Ricardo Teixeira é o doente do momento, o FBI apurou na investigação que está sendo feita na Suíça e nos EEUU, falcatruas do genro do bruxo maior, Sr. Havelange, que renunciou ao ver seu nome envolvido nas maracutaias da FIFA.
Segundo o FBI, um delator disse que o ex-presidente da CBF, recebeu durante dez anos propinas diretamente em contas na Suíça , onde até funcionários do alto escalão dos mencionados bancos  operavam as transferências para ele.
O nome do delator é mantido em sigilo e é citado como CW1, “Cooperating Witness” (Testemunha que está cooperando), e segundo ele, a empresa de marketing sediada na América do Sul e com filial nos EEUU,  Ricardo foi identificado por um magistrado da Suíça, por “ter recebido mais de 20 milhões de francos suíços ( 20 milhões de dólares) em contas nas quais ele era o único beneficiário em propinas da ISL de 1992 a 2000, violando o Código Penal Suíço.
Dita empresa em 2001 quebrou  criando uma profunda crise  na FIFA.
Teixeira era cotado para ser o próximo presidente da FIFA, após se impor dentro da CBF e na própria FIFA, mas sua esperteza o tirou da lista .
O próprio delator fazia parte do esquema como ponte para os depósitos, ou seja, CW 1 tinha uma conta numerada no UBS, e fazia as transferências internas para a conta do brasileiro em Zurique.
O banqueiro, Urs Meier, do USB, que fazia parte do esquema, viajava para a América do Sul onde se encontrava com seu cliente.
O próprio delator instruiu Meier a fazer as transferências diretas para as contas de Ricardo .
Segundo o FBI, o ex-presidente da CBF possuía conta em pelo menos três bancos: o Banco del Gottardo, o UBS e o BSI comprado pelo BGT Pactual do Brasil.
Foram transferidos cerca de US$ 800 mil de contas dos EEUU para a Suíça, onde o envolvido era a empresa Somertom, controlada pelo brasileiro José Magulies (José Lázaro que também foi indiciado pelo FBI).
Ao que parece José Lázaro, era testa de ferro do empresário J.Hawilla e realizava pagamentos de propinas a dirigentes do futebol a nível mundial, era uma empresa de fachada que teria abastecido também as contas de Ricardo Teixeira.
Mesmo usando nome de fachada para não ser identificado, Teixeira aparecia como como único beneficiário das contas, neste caso o “laranja” seria Willy Kraus, proprietário da Kraus Corretora de Câmbios, com sede no Rio de Janeiro.
O FBI registrou uma transação suspeita usando a empresa Blue Marina, que tinha contas nos EEUU, cujo dinheiro ( US$ 478,2) mil)  foi transferido para  uma conta de Kraus no Banco del Gottardo.
O FBI tem ainda outro nome registrado, o da sociedade Summerton, que também era usada.
Os investigares acreditam que Teixeira mantinha o controle sobre ditas contas, os investigadores dizem que a Kraus “permtia que Teixeira usasse suas contas como forma de esconder sua verdadeira fonte”.
É vergonhoso! Para todos os lados que olhamos a corrupção está presente, somos alvos de desconfiança.
Vamos continuar lutando pela dignidade de nosso país, pela saúde do Brasil, não podemos e não devemos permitir que continuem nos destruindo, alguma saída há de existir.

BRASIL AME-O OU DEIXE-O!

Informar é um privilégio, informar corretamente uma obrigação.

Léa Campos


Social Press . 07/01/2016

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