Croácia um país pequeno, encrustado no velho continente, tem uma população de 4.194.709, assim dividida: 48.1% homens e 51.9% mulheres, talvez a essa maioria se deva a presença de uma mulher à frente do governo daquele país.
Creio que ser maioria nem sempre atesta a verdade pois, Kolinda Grabar-Kitarovic, vem mostrando sua tenacidade ao governar um país com muitos problemas e sem muitos recursos.
Apesar dessas adversidades, Kolinda não usou o mesmo subterfúgio de muitos mandatários.
A corrupção não faz parte de sua pasta governamental, não aceita o famoso toma lá dá cá bastante usual em vários países e uma epidemia no Brasil.
Esta mulher, além de sua capacidade para governar, tem nas veias o amor pelo futebol.
Jogou em sua época de jovem e agora a vimos como uma torcedora a mais no meio dos adeptos do uniforme quadriculado, sem frescuras, sem a arrogância de algumas mulheres que chegaram ao poder, como Dilma, (Brasil) ou Cristina (Argentina), somente no último jogo esteve na tribuna de honra para cumprir com o padrão FIFA, que exige a presença dos presidentes dos países, cujas equipes disputam o título.
Ainda assim, ela como toda torcedora, vestia a camisa de seus representantes, o que a enchia de orgulho.
Ao final do jogo, na entrega dos prêmios, a vimos abraçando seus conterrâneos efusivamente e com carinho.
Para servir de exemplo, Kolinda viajou para a Rússia por conta própria, em avião comercial e não foi vaiada por ninguém, ao contrário, foi ovacionada de pé pelos que viajavam no mesmo avião, comprou as entradas com seu próprio dinheiro e não ostentou seu cargo em nenhum momento.
Esta é uma lição que precisamos aprender e seguir, principalmente as mulheres que fazem parte da vida pública brasileira.
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