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Léa Campos: VAR de Mal à Pior

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Quando foi anunciada a tecnologia VAR, tive a oportunidade de contestar a eficácia de dito sistema. Recebi até puxão de orelha de um dos seus criadores, dizendo que eu não entendia o grande benefício do VAR. Hoje podemos ver os que são beneficiados.

Nos anos anteriores, por não ter VAR, na série B a decisão ficava unicamente sob o poder discricionário do árbitro central.

Sempre fui a favor do árbitro ter o poder vinculado, ou seja, que o obriga a agir dentro da lei sem liberdade de agir de outra forma. Enquanto o poder discricionário permite que o árbitro tenha a liberdade de agir a sua conveniência.

A CBF foi “obrigada” a punir os árbitros responsáveis pela tecnologia no  jogo entre Cruzeiro e Ituense, porque foi possível ver que os árbitros do VAR erraram ao levar o árbitro do jogo a anular o gol feito pelo jogador Edu, terminando jogo em empate sem gols.

Os árbitros do VAR passarão por reciclagem, porque erraram com essa conclusão, o auxiliar Carlos Henrique Cardoso de Souza e o observador Gilberto Corrale estão temporariamente afastados, apenas o árbitro responsável pelo VAR, Pathrice Wallace Correa Maia.

Não consigo entender, se é uma equipe que trabalha no VAR, por que o responsável pelo sistema não é punido? Não tem lógica.

Assim sendo, os punidos serão encaminhados ao PADA ( Programa de Assistência ao Desempenho da Arbitragem).

Enquanto o VAR age, e em alguns casos como já ficou provado, forçando o árbitro central a tomar uma decisão errada, os times são penalizados e tendo prejuízos financeiros e moral.

Quando eu apitava éramos um trio, o árbitro central e dois auxiliares (bandeirinhas) hoje são quatro.

Vi o Fabio (goleiro) ser expulso de um jogo do Cruzeiro por interferência do quarto árbitro, Gabriel Murta Barbos Maciel.

O quarto árbitro neste caso, atuou como se fosse VAR, já que o ano passado este sistema não funcionou para a série B.

Um absurdo que deveria ter sido analisado pela CBF como interferência externa.

O VAR induz o árbitro, mas a decisão é unicamente dele.

No caso do Fábio, o quarto árbitro não deveria ter sido levado em conta, pois ele é apenas uma figura decorativa, um levantador de placa para mostrar substituição de jogadores e tempo extra no jogo.

Apesar do erro de Fábio, pegar a bola com a máo fora da área, ser punido com expulsão, creio que foi muito forte.

Poderia ter dado um tiro livre e uma advertência apenas ao goleiro.

Para concluir, vou ser sempre contra este tipo de tecnologia, tira a vibração do jogo  para a torcida e esfria os jogadores.

Já assisti jogo ter 10 minutos extras devido consultas ao VAR.

Penso que o nome deveria ser VARA (Vídeo Acaba com Reputação de Árbitro).


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